Cidades Sustentáveis

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Reunião GT Meio Ambiente Rede Nossa São Paulo -GTMA

Convidamos para a próxima Reunião Aberta do GT Meio Ambiente, que será realizada no dia 9 de abril, terça-feira, das 19:30h às 21h30, na sede da SOS Mata Atlântica, no Conjunto Nacional - prédio Horsa I – Av. Paulista 2073 − 13o andar.

A proposta de pauta para esta reunião:
- Apresentação dos participantes;
- Reunião Inter-GTs e interação com Programa Cidades Sustentáveis
- como foi a reunião com o Secretário
- Audiências Públicas - Plano de Metas
- Metas Priorizadas RNSP/GTMA (Comentários de cada subgrupo, que sugeriu as Metas da proposta da RNSP)
- Como iremos acompanhar Plano de Metas + Metas GTMA?
- Outras atividades: participação nas audiências públicas, reuniões com o Executivo para apresentar comentários sobre o Plano de Metas apresentado pelo Haddad etc.

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Encontro levanta boas ideias para gerenciamento de resíduos sólidos.

Iniciativas integrarão documento que será oferecido aos prefeitos signatários do Programa Cidades Sustentáveis, visando à implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos nos municípios
Práticas bem-sucedidas de gerenciamento de resíduos sólidos no País foram elencadas durante o segundo encontro sobre o tema. As boas ideias irão ajudar a compor um documento que será disponibilizado aos municípios brasileiros que precisam começar a colocar em prática a Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em 2010. Veja mais

INICIAMOS A DISCUSSÃO DO PLANO DIRETOR DE SÃO PAULO

O prefeito Fernando Haddad afirmou na abertura Ciclo de Diálogos e Debates com a Sociedade Civil sobre Temas Urbanos e a Revisão do Plano Diretor da Cidade de São Paulo, organizado pelo Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável, que o executivo está 100% disponível para, junto com a sociedade civil, debater profundamente a cidade de São Paulo com transparência, com tranquilidade e com determinação para revisar o plano diretor.
“Entendo que se nós aproximarmos a população da cidade de SP em fóruns como esse nós vamos produzir um Plano Diretor melhor do que o atual. Não pelos defeitos do atual, mas pela virtude do processo de discussão. O processo de discussão serve para isso, superar as etapas anteriores e melhorar o processo de formulação.” “E nós queremos inaugurar este debate. Nós queremos ficar próximos dos movimentos de moradia, próximos dos arquitetos, dos urbanistas das entidades que queiram o bem da cidade”

Projeto cria a Frente Parlamentar pela Sustentabilidade em São Paulo

Proposta, que ainda deverá ser votada na Câmara Municipal paulistana, tem como base o Programa Cidades Sustentáveis e já conta com o apoio de 13 vereadores


Está em tramitação na Câmara Municipal de São Paulo o Projeto de Resolução 003/2012, que visa criar a Frente Parlamentar pela Sustentabilidade. A proposta, a primeira apresentada pelo vereador Ricardo Young (PPS), já conta com a adesão de 12 outros parlamentares que subscrevem o texto como coautores.

Na relação de coautores da proposta estão vereadores de diversos partidos, entre os quais PV, PSDB,PHS, PSD, PT e PSOL.

A Frente Parlamentar pela Sustentabilidade, segundo o projeto, terá como objetivo “contribuir para a formação das bases sociais e políticas para a construção de uma nova visão de São Paulo sob o prisma da democracia e da sustentabilidade, com base no Programa Cidades Sustentáveis, do qual o prefeito Fernando Haddad é signatário, priorizando a defesa da vida, de princípios e valores humanistas e a consciência ambiental”.
Ricardo Young, vereador que deu início ao projeto, diz que a iniciativa é importante para tirar o tema sustentabilidade da disputa partidária. “Com adesão de vereadores dos mais diversos partidos, discutiremos temas que a cidade não pode mais adiar, como saneamento básico e despoluição do ar e dos rios”, argumenta.

Pela proposta, que ainda deverá ser votada no Legislativo paulistano, a frente também buscará estabelecer relações de apoio a ações e projetos de instituições da sociedade civil.
A ideia, de acordo com Young, é que a frente contemple os temas que fazem parte do Programa Cidades Sustentáveis. “Se o prefeito da cidade assinou a carta compromisso da plataforma, não há porque a Câmara Municipal também não ser aderente e discutir os temas ali previstos. Isso faz todo o sentido”, avalia.

O parlamentar do PPS lembra que a frente está aberta à adesão de outros vereadores. Alem dele, até o momento, também assinam o projeto de resolução: Abou Anni (PV), Andrea Matarazzo (PSDB), Ari Friedenbach (PPS), Aurélio Nomura (PSDB), Floriano Pesaro (PSDB), Gilberto Natalini (PV), José Police Neto (PSD), Juliana Cardoso (PT), Laércio Benko (PHS), Mário Covas Neto (PSDB), Nabil Bonduk (PT) e Toninho Véspoli (PSOL).

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Plano Diretor da cidade


Em evento com centenas de pessoas, prefeito e secretário de Desenvolvimento Urbano reafirmam compromisso de dialogar com a sociedade e garantem que ponto de partida será o plano aprovado em 2002.

Em evento com centenas de pessoas, prefeito e secretário de Desenvolvimento Urbano reafirmam compromisso de dialogar com a sociedade e garantem que ponto de partida será o plano aprovado em 2002.


A avaliação dos resultados do Plano Diretor Estratégico (PDE) aprovado em 2002, e ainda em vigor, será o ponto de partida para o processo de debates que deverá resultar na elaboração do novo plano para cidade de São Paulo. A informação foi dada nesta terça-feira (19/2), durante a primeira apresentação pública da estratégia e da agenda que a prefeitura propõe para o tema.
Promovido pelo Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável, o evento contou com a participação de centenas de pessoas, que lotaram o auditório 1º de Maio e a galeria da Câmara Municipal. Perante esse público, o prefeito, Fernando Haddad, e o secretário de Desenvolvimento Urbano, Fernando de Mello Franco, reafirmaram o compromisso de dialogar com a sociedade na elaboração do novo PDE.
“Quando fiquei sabendo que o secretário viria, fiquei enciumado e vim aqui para inaugurar esse debate”, brincou inicialmente Haddad, que compareceu de surpresa no encontro. “Temos um plano [o aprovado em 2002] que precisa ser aperfeiçoado e todo subsídio da sociedade é bem-vindo”, afirmou o prefeito.


A apresentação da visão da prefeitura em relação à estratégia e ao processo de debates para a formulação do futuro Plano Diretor ficou a cargo do secretário, Fernando de Mello Franco, e do diretor do Departamento de Urbanismo – órgão ligado à Secretaria de Desenvolvimento Urbano –, Kazuo Nakano.
Em sua exposição, Mello Franco citou alguns dados sobre o crescimento desordenado da cidade e mencionou, em diversos momentos, o projeto “Arco do Futuro” – uma das promessas de campanha do prefeito –, relacionando a proposta com as mudanças que a Prefeitura pretende para a cidade. O secretário, entretanto, não abordou o conteúdo a ser incluído no novo PDE.

Coube ao diretor do Departamento de Urbanismo explicar porque a prefeitura não apresentou propostas específicas para o plano. “Os conteúdos da revisão do Plano Diretor, nós vamos construir juntos”, destacou. Segundo Nakano, após a rodada de discussões para avaliar “o que deu certo e o que deu errado” no PDE vigente, ocorrerão eventos públicos nas 31 subprefeituras para recolher subsídios da população. Em seguida, serão feitas audiências devolutivas, “para informar aos participantes como suas contribuições estão sendo incorporadas”.

Após o encontro, Nakano esclareceu que a ideia é tocar esse processo participativo na elaboração do Plano Diretor em conjunto com a Câmara Municipal. “Não podemos ficar nesta discussão, se o Executivo tem que retirar ou não o projeto de revisão do PDE que se encontra parado no Legislativo paulistano”, ponderou.

Para ele, o importante é focar na ampla participação da sociedade e na construção coletiva do conteúdo. “É isso que será capaz de responder o momento que a cidade está vivendo”, concluiu.
Na avaliação do vereador Nabil Bonduki (PT), é possível que ao final do processo de discussão, a própria Câmara Municipal apresente um projeto de lei do Plano Diretor já pactuada com o Executivo e com a sociedade.

E o Plano Municipal de Mobilidade?
Ao fim das exposições dos representantes da prefeitura, os participantes do debate puderam apresentar seus questionamentos. Em virtude do tempo, a maioria das perguntas teve que ser feita por escrito. Apenas quatro representantes da sociedade civil expuseram suas dúvidas no microfone.
Maurício Broinizi, coordenador da secretaria executiva da Rede Nossa São Paulo, defendeu que o Plano de Mobilidade, já previsto na lei do plano aprovado em 2002 e até hoje não apresentado pelo governo municipal, deveria ser elaborado em conjunto com o novo PDE. “Senti falta nas falas [dos representantes da Prefeitura] da integração do Plano de Mobilidade com o Plano Diretor”, cobrou.
Ele relatou que a sociedade tem cobrado a elaboração do Plano de Mobilidade, com participação popular, há vários anos. “Não podemos perder mais tempo, temos que construir os dois instrumentos de planejamento juntos”, defendeu.



O promotor Maurício Antonio Ribeiro Lopes, da Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo da Capital, questionou a inclusão do projeto Arco do Futuro na apresentação da estratégia da Prefeitura para a elaboração do novo PDE. “O Arco do Futuro é um projeto de governo e o Plano Diretor é um projeto de Estado”, argumentou.

Em sua avaliação, o fato de o projeto Arco do Futuro não ter sido debatido com a sociedade pode levar a atual administração “a incorrer no mesmo erro da gestão anterior, [do ex-prefeito Gilberto Kassab]”.
Respondendo ao promotor, o secretário concordou que o Arco do Futuro é um projeto de governo, mas que poderá se transformar em plano de Estado após ser debatido e aprovado pela sociedade. “O que estamos trazendo aqui são propostas para serem debatidas”, justificou.

Mello Franco, entretanto, não respondeu diretamente o questionamento da Rede Nossa São Paulo sobre a elaboração do Plano de Mobilidade, limitando-se a dizer que “a política de habitação, de mobilidade e outras serão apresentadas de maneira articulada e de forma transversal”.  
 
Primeiro evento do Ciclo de Debates que o Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável pretende realizar este ano, o encontro foi coordenado por Laerte Conceição Mathias de Oliveira, Ros Mari Zenha e Jupira Cahuy – integrantes do Grupo Executivo do Fórum.
Ros Mari informou que todos os questionamentos dos participantes encaminhados por escrito – mais de 70 formulários e muitos com mais de uma pergunta – foram entregues ao secretário municipal de Desenvolvimento Urbano.

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